terça-feira, 18 de agosto de 2009

MEMÓRIA: RELATOS DE SENHORAS REMANESCENTES SOBRE AS PRÁTICAS EDUCATIVAS VIGENTES NA ESCOLA PRIMÁRIA MUNICIPAL NO ANTIGO POVOAMENTO DE MISSÃO DO SAHY,


MEMÓRIA: RELATOS DE SENHORAS REMANESCENTES SOBRE AS PRÁTICAS EDUCATIVAS VIGENTES NA ESCOLA PRIMÁRIA MUNICIPAL NO ANTIGO POVOAMENTO DE MISSÃO DO SAHY, BAHIA, BRASIL

Maria Gloria da Paz
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Professora Auxiliar UNEB (Campus VII). Doutoranda- UFRN
Profª. Drª. Marlúcia Menezes de Paiva
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Professor Adjunto da UFRN

Através de narrativas orais de mulheres remanescentes de um antiga missão religiosa, pretendemos reconstituir algumas práticas educativas vigente em uma escola primária municipal, no antigo povoamento de Missão do Sahy, situado na Chapada Norte do Itapicuru no Município de Senhor do Bonfim, Bahia.
Este território por volta de 1697 sofreu significativas modificações. A chegada dos padres franciscanos, possibilitou a transformação do sítio
1 em aldeamento e a implantação de novas regras de convivência. O convívio com os padres fez com que os nativos também fossem modificando os seus costumes, vivenciando novas experiências, assimilando novas maneiras de comportamento e de estabelecer relações entre si e com os outros.
Dentro dos princípios cristãos é construído o arcabouço de uma pedagogia, que imposta através do medo, da vergonha e da obediência, ainda hoje revela resultados positivos para o que se propôs a Igreja, a evangelização, ou a educação dos nativos na crença religiosa dos conquistadores, o que até hoje se configura nas praticas e nos depoimentos das senhoras remanescentes.
Identificamos alguns fragmentos dessa prática numa das histórias contadas pela comunidade conhecida como a lenda da “ Mulher Chorona”. Conta essa lenda que todas as noites aparecia uma mulher com um fogaréu lhe queimando as costas, e esta, percorrendo a praça principal do povoado, chorava implorando a Deus o perdão dos seus pecados e solicitando o abreviamento daquele sofrimento. Para Dona Dalva, este espectro que repetia inúmeras vezes o lamento Oh meu Deus, o que foi que eu fiz meu Deus! causava muito medo principalmente nas crianças, que agarravam-se nas saias das mães, prometendo obediência e mudança de comportamento.
Elias, destaca o medo, a vergonha e a repugnância, como importantes mecanismos de autocontrole dos impulsos. Ele diz que “o sentimento de vergonha é uma exaltação específica, uma espécie de ansiedade que automaticamente se reproduz na pessoa em certas ocasiões, por força do hábito.”(p.242). Essa reflexão mostra que as emoções e impulsos naturais vão sendo modificados a partir da introjeção desses sentimentos, que se tornando habitus, são capazes de impedir ações que provoquem constrangimentos a outrem ou a si mesmo.
O conteúdo introjetado na educação feminina de Missão do Sahy através dos esclarecimentos religiosos e dos valores difundidos pela escola, provocaram mudanças significativas nos conceitos, na atuação da família e no papel da mulher; a atuação feminina, se consolidou inicialmente entre as mulheres mais idosas, na função de guardiãs dos costumes e dos preceitos religiosos; ainda são elas que indicam as pessoas responsáveis como zeladoras da Igreja, são elas que realizam e conduzem as pequenas solenidades: as novenas, as sentinelas, além de orientar algumas atividades como a ornamentação da Igreja para as festas, a organização e convites á população para participar das missas e das procissões. O certo é que sobre elas, incide a mais forte carga de ensinamentos religiosos.
Cada povo tem seus feitos e nestes consiste o seu orgulho. A convicção de que “nenhum ser humano chega civilizado ao mundo...”(Elias,1994. p.15), faz com que cada civilização invista na educação dos seus indivíduos, ora moldando ora ajustando os seus comportamentos, de acordo com as finalidades estabelecidas em cada contexto sócio econômico, politico e cultural. Um comportamento que se adeque ao movimento das relações e inter-relações desenvolvidas pelos grupos sociais, é o que se espera que seja desenvolvido nos indivíduos desde a infância através da família e de outras Instituições.
A Igreja e a Escola são dois exemplos destas Instituições formativas, que obedecendo a normas específicas e com a ajuda de manuais educativos vão cumprindo a tarefa de ajustar o homem a sociedade. A estatização e o aparelhamento da escola enquanto estrutura de ensino; vão criando politicas norteadoras, locais específicos a essa prática (prédios escolares), tecendo o envolvimento de profissionais, tornando-os especialmente qualificados para o desempenho de várias funções dentro destas estruturas essencialmente voltadas para a busca do controle dos instintos naturais, e o domínio dos impulsos dos indivíduos. Educando-os.
Tomando como pensamento norteador a construção de uma sociedade harmoniosa, isolada dos desequilíbrios que potencializam atitudes de barbárie, a educação brasileira esteve inicialmente sob a responsabilidade dos padres, num período em que a principal preocupação era a domesticação dos nativos. a Igreja transformou-se numa grande parceira, necessária à afirmação do processo colonizador, operando como elemento aglutinador entre os colonos, os nativos e os escravos como afirma Calmon (2000) - A Igreja aproximava, unia, [ e ] concentrava os grupos regionais (...) pacificava, atraia, domesticava e aldeava ( p. 63); nesse contexto, o ideário das ações educativas encontrava no pensamento e na ação religiosa o seu referencial.
À Igreja é conferido o direito de instituir modelos educacionais, sociais e de conduta, para os habitantes da colonia, especialmente para os portugueses e seus descendentes, uma vez que era este segmento que detinha o status de cristão civilizado e portanto, responsável pelo desenvolvimento sócio econômico e cultural da colonia.
De modo geral, essa pedagogia religiosa (na sua essência), e essa educação religiosa, (de ordem prática, composta de catequese, normas religiosas impostas e obrigatórias, doutrinação, castigos, representações imagéticas, rituais, cultos e, prioritariamente, a pregação), no Brasil colonial foram, talvez, as formas mais eficientes de ‘educação para a vida’ daquele tempo, pois preparavam, simultaneamente, os senhores e os escravos, os possuidores e os despossuídos, os poderosos e os subjugados, os mestres e os alunos. (Casimiro, 2002. p.7)
A instrução primária destinada á maioria da população brasileira, ficava resumida apenas a aulas rudimentares de alfabetização, ler, escrever, cantar, contar e falar português, conhecimento minimo para quem somente precisava acompanhar as atividades religiosas. Por outro lado, os educadores católicos esmeravam-se na formação da elite sócio-religiosa. Segundo Calmon (2002), esses jovens eram preparados através da filosofia, da ciência, das letras, da teologia e das artes; segundo as orientações do Ratio Studiorum além de desfrutarem do direito de complementar os estudos na Europa.
Mesmo seguindo os passos da Igreja, a Escola em Missão do Sahy não obteve o mesmo sucesso na consolidação dos seus propósitos, muito poucas foram as mulheres que desenvolveram novos comportamentos a partir da escolaridade; Dona Isaura Costa de 103 anos e costureira, diz que a escola somente (...) ensinava a ler só... não ensinava costura... não ensinava nada... só ler (...), resquícios da prática rudimentar da escola do seculo XVIII, que resumida em parcas atividades do ensino da leitura, escrita e rudimentos de aritmética - o que para a depoente era um tormento, pois não conseguia entender o mundo “abstrato dos números”, e a escola não conseguia trazer para essas alunas, elementos essenciais à vida prática.
A maioria das senhoras lembra que na escola aprendiam a ler e a efetuar as operações fundamentais, mas não gostavam, como afirma Dona Antonieta ( 83 anos), nois (sic) estudava taboada, mas nunca me entrou na cabeça... Conta?... Não sei pra onde vai... Nunca me entrava na cabeça... Era isso (risos). Comprovar que haviam decorado a taboada e que já estavam capacitadas a resolver algumas operações elementares era uma atividade trabalhosa, um dos exercícios de fixação, a Sabatina, consistia em colocar os alunos em círculo e a professora ao meio fazendo perguntas pra cada um deles, se a resposta estivesse errada, outro aluno indicado responderia e se acertasse daria alguns bolos de palmatória no aluno que errou. Uma estratégia utilizada pela professora para que através do medo, pudesse disciplinar os alunos considerados preguiçosos, enaltecer os alunos considerados estudiosos e despertar o interesse do grupo para as vantagens de ser bem sucedido na escola.
Assim como Dona Isaura, as outras entrevistadas tiveram acesso a escola mas em diferentes condições, a maioria nascida de famílias de pais analfabetos, cujo objetivo principal era prover meios de sustentação da família através do trabalho nas roças, logo, o sonho de ascender socialmente para obter melhoria de vida através da escolarização, não fazia parte da meta de desenvolvimento dessas famílias. Na realidade, o que se percebe nos depoimentos é que havia admiração pelas pessoas que demonstravam algum grau de escolaridade, mas nada que ultrapassasse a barreira imediata do sustento familiar.
O relato da filha de Dona Terezinha ( 74 a nos) sobre o acesso de sua mãe à escola, nos direciona para algumas reflexões sobre a condição social das crianças que freqüentavam a escola nesse tempo em Missão do Sahy, “a minha mãe quando criança sempre quis freqüentá-la, [a escola] mas não pode por imposição de sua mãe que tinha uma visão da escola como espaço de privilégio da elite, ou seja, só quem tinha ‘posses’ é que estudava na época” (Dourado,2008). O que se percebe é que mesmo na área rural, havia uma escola que não era para todos mas para uma minoria de crianças de condições econômicas mais abastada. Além dessa justificativa apresentada por ela para a sua exclusão da escola em razão de pertencer à família economicamente inferior, havia outra de igual teor discriminatório, os pais não permitiam a escolarização das filhas porque imaginavam que elas iriam aprender a ler somente para escrever bilhetes para os namorados; o que se comprova no depoimento de Dona Gilsa Bezerra (66 anos), professora de D. Terezinha no MOBRAL: Tereza mesmo me dizia... que é mais velha do que eu muito... que o pai dela mais a mãe dela...não queriam [que ela estudasse] pois ela ia escrever bilhete pros namorados...
A condição econômica e social das famílias residentes no povoado de Missão do Sahy, a partir dessas observações sobre o acesso a escola, vai se clareando, dando a perceber que as famílias economicamente razoáveis, tinham acesso garantido, inclusive pagando a professoras particulares para dar aula aos filhos; enquanto que para as outras mais pobres o interesse nem era despertado, haja vista as condições de produção do sustento da família.
O desejo de Dona Terezinha de aprender a ler e escrever somente viria a se concretizar algum tempo depois, após o seu casamento e o nascimento dos filhos, aconteceu por volta de 1970, quando foi implantado o MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização no povoado. Um estudo de BELLO (1993), sobre esse movimento de alfabetização no Brasil, afirma que esta ação foi instituída por Lei para resolver a questão do analfabetismo entre jovens e adultos além de integrá-los a comunidade.
Foi criado pela Lei número 5.379, de 15 de dezembro de 1967, propondo a alfabetização funcional de jovens e adultos, visando "conduzir a pessoa humana (sic) a adquirir técnicas de leitura, escrita e cálculo como meio de integrá-la a sua comunidade, permitindo melhores condições de vida”
2
Mas o autor observa que o movimento em sua proposição, não atingiu frontalmente aquestão, para ele teria sido mais pertinente se a análise das contradições inerentes ao sistema capitalista tivesse sido trabalhada, pois somente o ato de escolarizar-se para atingir uma ascensão social por si só não era suficiente.
Apesar da ênfase na pessoa, ressaltando-a, numa redundância, como humana (como se a pessoa pudesse não ser humana!), vemos que o objetivo do MOBRAL relaciona a ascensão escolar a uma condição melhor de vida, deixando à margem a análise das contradições sociais inerentes ao sistema capitalista. Ou seja, basta aprender a ler, escrever e contar e estará apto a melhorar de vida.
Dona Terezinha desejava pois, decodificar os símbolos, para ler o que estava escrito nos livros, nas revistas e nas cartas que chegavam contando sobre a vida dos amigos e parentes que moravam distante. Dona Gilsa Bezerra, uma das professoras-monitoras do MOBRAL da época, foi uma das responsáveis pela realização desse desejo, e que fala sobre isso demonstrando satisfação: fui professora do Mobral... onde essa Tereza...aprendeu lê comigo.
Os relatos destas senhoras ainda trazem a lembrança do espaço físico da escola, segundo as depoentes, a escola funcionava em casas comuns, pois nos lugarejos não havia prédios especificamente construídos para essa finalidade, então a Prefeitura locava pequenos espaços como a sala da casa da própria professora, doava um pequeno quadro de giz, livros, cadernos e lápis e assim a estrutura estava pronta para receber os alunos daquela localidade.
As aulas aconteciam e as professoras trabalhavam os conteúdos didáticos dentro desse micro espaço mal aparelhado, algumas atividades ainda são lembradas, e uma delas foi assim descrita por Dona Adalgisa (71 anos): Era bom demais... Ela botava a gente pra dar lição, cada um com um livro na mão né... Com o seu livro, aí ela dizia: olhe preste atenção, vou começar a leitura. A gente olhava pro livro e ela dizia: comece fulano... Aí a pessoa começava...
Duas professoras foram lembradas com mais destaque, a professora Maria Menezes, e a professora Isolina Bamberg conhecida como Dona Zuzu. Para Dona Antonieta esta última era assim, encorpada, ela era até casada com o compadre do meu pai... Era muito boa professora... As s brincadeiras e os castigos também faziam parte desse universo, Dona Adalgisa conta que a professora Maria Menezes, fazia duas filas uma de meninos e outra de meninas, rapaz e mocinhas ali jogando a bola, aquele que pegava na frente corria atrás e o de trás passava pra frente, era uma brincadeira jóia...
Os castigos mais frequentes era ficar ajoelhado em caroços de milho, bolos nas mãos com a palmatória e os cabelos puxados com uma vara de ganchinho na ponta; todos esses castigos eram aplicados mediante ação de desobediência ou quando o aluno não acertava a lição. Perguntadas sobre qual era a reação dos pais ao saberem que os filhos sofriam determinados castigos, responderam que os pais achavam que isso era bom, e até sugeriam que fosse feito dessa forma e mais vezes, pois servia tanto pra torná-los mais obedientes como para que eles tivessem mais atenção e aprendessem mais, afinal eles estavam ali para serem educados.
As entrevistadas enquanto ex-alunas e ascendentes da atual geração, justificam os castigos da escola antiga dizendo que as professoras agiam dessa maneira, para coibir “ o erro” das crianças - não acertar a lição, algumas brigas no recreio, atos de desobediência etc. Para elas, a partir do momento que esse tipo de disciplinamento deixou de existir e passou a ser considerado uma coisa da escola de antigamente, as crianças não obedecem mais aos professores, são mal educados e sem controle protagonizam o sofrimento de muitos professores.
Atualmente tem-se agravado os problemas sociais e a educação tem sido a vertente mais solicitada, e a mais cobrada, seja pelos que administram as instituições politicas e públicas, e consequentemente pela coletividade; os níveis de violência aumentaram consideravelmente e o número de jovens envolvidos é cada dia mais significativo. Qual é o papel da educação neste momento? Como devem atuar os profissionais que estão em contato permanente com os alunos? Que tipo de ensino seria capaz de contribuir para a formação deste novo indivíduo? Quais os princípios que sedimentariam a educação/civilização desse homem da atualidade?
Para Elias, o indivíduo torna-se educado/civilizado, através do condicionamento e do adestramento, em alguns casos chegando ao sofrimento e a dor para conseguir fixar a memória, com o objetivo de fazer lembrar valores, costumes e heranças. Desse modo, caberia às famílias e aos grupos educar os indivíduos reduzindo-lhes os impulsos não desejados, reprimindo atitudes provocadoras de embaraço aos outros.
Ao escutar os relatos destas senhoras, temos a impressão de que havia uma convivência maior entre as famílias, a Igreja, as artes, a escola e o trabalho, porém, os castigos e as premiações foram muito importantes para a formação do comportamento daquelas meninas da comunidade de Missão do Sahy, num tempo marcado pela Fé, pelo Medo, pela Vergonha e pela Repugnância.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLO, José Luiz de P. Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL. História da Educação no Brasil. Período do Regime Militar. Pedagogia em Foco, Vitória, 1993.
CALMON, Pedro, História Social do Brasil, volume 1: espírito da sociedade colonial. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
CASIMIRO, Ana Palmira Bittencourt Santos. Pensamentos fundadores na educação Religiosa do Brasil Colônia.Artigo.2002;
DOURADO, Maria das Neves A. Currículo, Narrativas e Oralidade: A história de vida de D. Terezinha e as contribuições para o currículo da Escola Municipal Antonio Bastos de Miranda – Missão do Sahy. Monografia de TCC do Curso de Pedagogia. Universidade do Estado da Bahia, Campus VII / Senhor do Bonfim. 2008.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador: uma história dos costumes; v.1. tradução, Ruy Jungman: revisão e apresentação, Renato Janine Ribeiro. Rio de Janeiro:Jorge Zahar.1994.
FONTES ELETRÔNICAS
http://www.bahiaemfoco.com/Antonio_Goncalves. Acessado em março de 2009
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_006.html. Acessado em 2009http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb10a.htm. Acessado em: 10 de setembro de 2008.
FONTES ORAIS
ADALGISA ALVES DO NASCIMENTO: 71 anos, moradora do povoado de Missão do Sahy, Município de Senhor do Bonfim, Bahia. Entrevista concedida em 2008
ANTONIETA DE SOUZA: 83 anos,moradora do povoado de Missão do Sahy, Municipio de Senhor do Bonfim, Bahia. Entrevista concedida em 8 de janeiro de 2008
GILSA DE SOUZA BEZERRA: 66 anos, moradora do Povoado de Missão do Sahy, Município de Senhor do Bonfim, Bahia. Entrevista concedida em 2008, falecida em maio de 2008.
ISAURA NUNES COSTA: 103 anos, moradora do Povoado de Missão do Sahy, Município de Senhor do Bonfim, Bahia. Entrevista concedida no dia 25 de janeiro de 2008.
TEREZINHA AQUINO DA SILVA: 74 anos, moradora do Povoado de Missão do Sahy, Município de Senhor do Bonfim, Bahia. Entrevista concedida em 2008
AUTORIA
* Maria Gloria da Paz- UNEB/UFRN. Professora Auxiliar da UNEB – Campus VII. Doutoranda.UFRN. Endereço eletrônico: gogodapaz@yahoo.com.br
** Professor Adjunto da UFRN– Endereço eletrônico : marlup@ufrnet.br
NOTAS DE RODAPÉ
1 Denominação de terras abandonadas por grupos indígenas nômades.
2 BELLO, José Luiz de Paiva. Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL. História da Educação no Brasil. Período do Regime Militar. Pedagogia em Foco, Vitória, 1993. Disponível em: . Acessado em: 10 de setembro de 2008.

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